Pesquisadores
do Instituto Florestal de São Paulo foram conhecer
de perto dois projetos institucionais da Agência
Ambiental Pick-upau, que estão sendo desenvolvidos
na Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos,
localizada no extremo sul da capital paulista.
A
Dra. Márcia Balistiero Figliolia, do Setor de Produção
de Mudas e o Dr. Miguel Luiz Menezes Freitas, do Setor
de Melhoramento Genético Florestal, estiveram na
APA Capivai-Monos, para observar as instalações
do viveiro de mudas de espécies nativas da Mata
Atlântica, do Projeto Refazenda e uma base de pesquisa
de levantamento fitossociológico do Projeto Darwin.
Pesquisadores do Instituto
Florestal visitam base de pesquisa do Projeto Darwin. |
Os
pesquisadores do IF, que foram recebidos pelo engenheiro
agrônomo do Pick-upau, Nelson Matheus Oliveira Junior
(diretor da CODASP – Companhia de Desenvolvimento
Agrícola do Estado de São Paulo, diretor
da AEASP – Associação dos Engenheiros
Agrônomos do Estado de São Paulo e conselheiro
do CREA-SP – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura
do Estado de São Paulo), também puderam
conversar com indígenas envolvidos em ambos os
projetos. Os pesquisadores irão colaborar com a
organização na aplicação e
no desenvolvimento de novas técnicas e procedimentos
de aperfeiçoamento na produção florestal.
Marcia
Balistiero Figliolia possui graduação em
Ciências Florestais pela Universidade de São
Paulo (1980), mestrado em Ciências Florestais [Esalq]
pela Universidade de São Paulo (1993) e doutorado
em pós-graduação em Ciências
Biológicas pelo Instituto de Biociências
de Rio Claro - Universidade Estadual Paulista (2005).
Atualmente é Pesquisadora Científica do
Instituto Florestal do Estado de São Paulo. Tem
experiência na área de Recursos Florestais
e Engenharia Florestal, com ênfase em tecnologia
e utilização de produtos florestais. Atuando
principalmente nos seguintes temas: Platymiscium floribundum,
Germinação, Produção de Mudas,
Floresta Ombrófila Densa, Tolerância à
Sombra. Fonte: Instituto Florestal
Miguel
Luiz Menezes Freitas possui graduação em
Agronomia pela Universidade de Taubaté (1992),
mestrado em Agronomia - Sistemas de Produção
- pela Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - Universidade
Estadual Paulista (1999) e doutorado em Agronomia - Genética
e Melhoramento de Plantas - pela Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinária de Jaboticabal -
Universidade Estadual Paulista (2003). Sou Pesquisador
Científico do Instituto Florestal de São
Paulo, Coordenador do Grupo Técnico de Conservação
e Melhoramento Genético de Espécies Arbóreas
e membro do Conselho da Revista do Instituto Florestal.
Experiência na área de Ciências Agrárias,
com ênfase em Genética Quantitativa, Genética
de Populações e Biologia Molecular, em estudos
de conservação genética e Melhoramento
Genético Florestal. Fonte: Instituto Florestal
Sobre
o Instituto Florestal
Fundado em 1886, o IF é uma entidade pioneira nas
ações de conservação da natureza
detendo, através de sua filosofia de trabalho,
posição marcante na realidade florestal
paulista e brasileira, seja como gerador de atividade
sustentável e econômica, seja pela proteção
de áreas significativas que abrigam ecossistemas
primitivos. Vinculado à Secretaria do Meio Ambiente
desde 1986, o IF sempre cuidou das reservas do estado
de São Paulo, tarefa que começo a dividir
com a Fundação Florestal a partir de 2007.
São mais de 900 mil há de reservas, o que
significa cerca de 3,5 % do território paulista,
distribuídos em 24 Estações Ecológicas,
27 Parques Estaduais, 19 Estações Experimentais,
01 Reserva Estadual, 02 Viveiros Florestais, 06 Hortos
Florestais, abrangendo 114 municípios. O Instituto
Florestal é o guardião da biodiversidade
do Estado de São Paulo e sua obrigação
é garantir às futuras gerações
tal patrimônio.
Saiba mais: www.iflorestal.sp.gov.br
Da
Redação
Fotos: Pick-upau/Divulgação